A direção do SIGMUC comunica aos guardas municipais de Curitiba que tramita ação judicial coletiva questionando critérios de pontuação estabelecidos pela Prefeitura no que diz respeito ao crescimento horizontal da carreira dos GMs.
Na ação, o SIGMUC questiona os critérios implementados pela atual gestão para crescimento horizontal, haja vista que eles ferem a isonomia do procedimento e prejudicam muitos servidores da Guarda Municipal de Curitiba.
Pelo que foi estabelecido pela gestão Greca, os cursos que o servidor fez de livre espontânea vontade, inclusive, cursos feitos junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, têm pontuação menor aos que são ofertados pelo Instituto Municipal De Administração Pública (IMAP). Isso acaba gerando prejuízos, pois muitos guardas não são designados para realizar cursos ou participar de eventos no horário do expediente, pois atuam no serviço operacional.
“Na realidade, somos totalmente contrários ao retorno deste tipo de avaliação por títulos dentro do Plano de Carreira. Os critérios para crescimento na carreira devem estar contidos de forma clara, no texto na lei, inclusive, com critérios de desempate como era na lei nº 14.522/14, revogada pela atual gestão. Este tipo de metodologia trazida sem discussão com a categoria, via decreto, só serve para direcionamentos indevidos. A própria gestão municipal impõe que cursos sejam realizados junto ao sistema SINESP – Segurança, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e agora quer pontuar estes cursos com um valor menor. É mais um abuso e irregularidade trazido pela catastrófica política de recursos humanos da gestão Greca/Pimentel. Vamos lutar até o fim, contra tudo isso”, declara a presidente do SIGMUC, GM Rejane Soldani.
Diante dessa falta de isonomia, o SIGMUC acionou a Justiça pedindo a correção dessa problemática, garantindo assim critérios mais justos e razoáveis.