gma violencia contra a mulher

Guarda Municipal (Divulgação/GMA)

Da última sexta-feira (12) até esta quarta-feira (17), a Guarda Municipal de Araucária realizou 04 prisões relacionadas à violência doméstica, com base na Lei Maria da Penha (lei 11.340/2006). As situações envolveram invasão de residência, ameaça, destruição de objetos da vítima e agressão física. O enfrentamento à violência doméstica conta com o compromisso de toda a equipe da Guarda Municipal.

Nos casos em que há medida protetiva determinada pela Justiça, as mulheres de Araucária contam com o monitoramento da Patrulha Maria da Penha, equipe de guardas municipais capacitados para garantir o cumprimento da medida. As denúncias são fundamentais no combate a esse tipo de violência, bem como para a detenção do agressor.

A ocorrência mais recente foi na madrugada desta quarta-feira (17) quando um homem (ex-companheiro) descobriu o novo endereço da vítima e tentou invadir a residência. Segundo informações da GMA, a separação do casal teria ocorrido após violência dele contra sua companheira. O homem chegou ao local onde ela está hospedada em uma motocicleta e, após ser barrada sua entrada, jogou o veículo contra a grade da casa de forma proposital. Ao sair, deixou a moto e fez ameaças dizendo que voltaria mais tarde.

A vítima avisou um amigo, que acionou a GMA. Por volta das 02h45, uma equipe de guardas municipais localizou e abordou o ex-companheiro no Costeira. A vítima manifestou interesse em representar criminalmente contra seu ex, que recebeu voz de prisão e foi levado à presença da autoridade policial para as providências cabíveis.

Anteriormente, nesta terça (16), outra ocorrência de invasão à residência ocorreu no Jardim Plínio. A mulher solicitou atendimento da GMA enquanto seu ex-companheiro destruía móveis e eletrodomésticos da residência. O agressor fugiu quando soube que a GMA chegaria e, após ronda, foi encontrado por guardas municipais em um bar da região, onde recebeu voz de prisão e foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil.

Já na tarde da última segunda-feira (15), um homem foi abordado e recebeu voz de prisão no estacionamento do Parque Cachoeira. Ele estava com o carro usado na fuga do estabelecimento comercial do Centro da cidade onde ocorreu a agressão. De acordo com a GMA, o homem tentou enforcar a ex-companheira e a agrediu com um cabo de vassoura. A vítima contou que conseguiu pedir socorro quando o homem foi pegar uma arma no carro. A mulher precisou ser atendida na Unidade de Pronto Atendimento, em decorrência dos ferimentos, e, depois, foi levada à Delegacia de Polícia Civil, onde representou criminalmente contra o agressor.

Na quarta ocorrência, registrada na última sexta-feira (12), no Capela Velha, a amiga da vítima é quem entrou em contato com a Guarda Municipal, após receber um pedido de ajuda via aplicativo de mensagem. A vítima informou à amiga que estava sofrendo agressões de seu companheiro. O homem assumiu aos guardas ter agredido a companheira e recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil.

DENÚNCIAS – Qualquer pessoa pode (e deve) denunciar situações de violência doméstica. Basta acionar a Guarda Municipal via telefone 153 ou via app Atende.net . O atendimento da GMA ocorre 24 horas, todos os dias da semana. Na denúncia não é necessário se identificar, mas é preciso fornecer informações que ajudem a equipe de segurança a chegar o mais rápido possível ao local.

VIOLÊNCIAS – É preciso entender que a violência doméstica vai além da agressão física. Perseguir, ameaçar (como tirar guarda dos filhos ou deixá-la na miséria), fazer chantagem, trancar em casa, reter dinheiro e documentos, forçar relação sexual, humilhar/caluniar, rondar/passar a casa da mulher com intuito de perseguir são alguns exemplos de violência. Araucária conta com o Centro de Referência e Atendimento à Mulher em situação de Violência (CRAM), vinculado à Secretaria de Assistência Social (SMAS).

Essa estrutura oferece apoio e proteção para as mulheres que estão em situação de risco, bem como as que já possuem medidas protetivas. O local é espaço importante também para as mulheres que buscam orientações e esclarecimentos sobre o que é uma relação abusiva/violenta, bem como os direitos e garantias que possui. O CRAM fica à rua Lourenço Jasiocha, nº 2273, Centro. Telefone: (41)3614 -1507.