O SindGuardas-SP repudia veementemente as falas atribuídas à Senhora Maria das Dores Alves de Oliveira, Chefe de Gabinete da SMSU.
Aquela que tem tratamento íntimo por parte do Prefeito Ricardo Nunes, no vídeo de anúncio da proposta que tende a desestruturar a nossa GCM, alardeia em áudio que a culpa pela mazela que está por vir é do SindGuardas-SP.
Cabe salientar que em outubro de 2021 a Diretoria do SindGuardas-SP procurou a SMSU para encaminhar uma proposta de reajuste de 56,10% lineares, sendo 46,10% de reposição inflacionaria e mais 10% a título de reajuste. Naquela época a SMSU apresentou uma proposta, OFICIOSA, pois nunca esteve em SEI.
A OFICIOSIDADE da informação chegou a um ponto que tivemos que interpelar o Prefeito quando este realizava a visita a ID 11, atual IR SE.
A SMSU só foi apresentar alguma coisa em 23 de março de 2022, ou seja, cinco meses após o SindGuardas-SP procurar a Secretária Elza para resolvermos o terrível problema da péssima valorização dos policiais, principalmente em início de carreira.
Nesta ocasião ficou claro para todos, inclusive para o próprio comando geral da GCM que a proposta de tabela apresentada pela SMSU, NA SEDE DA SMSU, SEM A PRESENÇA DA DIREÇÃO DA SECRETARIA DE GESTÃO, era terrível, pois condenava boa parte da nossa categoria a ter 0% de reajuste.
A Sra das Dores foi interpelada pelo Presidente do SindGuardas-SP sobre os malefícios da proposta, e essa disse que era a vontade do Governo, como se a SMSU fosse algo fora do governo e como se ela nunca tivesse utilizado o nosso Azul Marinho.
A posição da SMSU sempre foi a de que que o número de 1% dos integrantes da nossa instituição para o nível IV e 7% no nível III eram elevadas. Combinando com os dados que se mostram no infame SEI que irá DESESTRUTURAR a nossa GCM, fica claro que a SMSU aproveitou a brecha instaurada pela cisão.
Ficou claro também que ambas, que estão no vídeo do prefeito, se aproveitaram do intento governamental para arquitetar de forma ardilosa, o retorno da nossa GCM ao período feudal de outrora, em que o círculo de comandáveis era restrito e que segundas classes e primeiras classes é quem tocavam a Guarda operacionalmente sem receberem um único centavo a mais por isso.
Só a ganância pode explicar a fúria para criar uma cisão na instituição.
Agora que o governo se sentiu à vontade para restringir a ascensão de todos, condenando TODOS a permanecerem em seus níveis ad aeternum, a Sra das Dores, ou como o próprio Prefeito carinhosamente a chamou, “Doris” quer culpar quem desde o princípio buscou o diálogo e a resolução da baixa remuneração dos Policiais da GCM no menor tempo possível.
Por estes motivos repudiamos a fala atribuída a ela, deixando claro que o sentimento que temos é de traição, pois nem nossos algozes de outrora foram capazes de um golpe tão letal quanto a imposição de uma cisão em nossa amada Guarda Civil Metropolitana.