Tem chamado a atenção dos vereadores e da imprensa em geral, o valor das câmeras corporais (body cam) que serão incorporadas à atividade dos guardas municipais.
A tecnologia anunciada pelo prefeito Rafael Greca durante o evento do dia 11/07, prevê a entrega de 515 câmeras individuais e 160 câmeras acopladas nas viaturas da corporação.
Entretanto, as câmeras custarão aos cofres do município a bagatela aproximadamente R$ 9,5 milhões ao ano. Uma única câmera terá o custo de R$ 1.172,00, sendo que o mesmo equipamento para pelo Estado do Rio de Janeiro custará R$ 296,00, e no Estado de São Paulo o valor custará aos paulistas R$ 486,00, menos da metade de Curitiba. Diferentemente como ocorreu nos estados vizinhos, Curitiba driblou a licitação e conferiu ao ICI – Instituto das Cidades Inteligentes, o que também causou embaraço aos procuradores municipais. “Sem licitação e 300% mais caro que em outras administrações. A população concorda?” Questionam os diretores do SIGMUC.
Outro imbróglio é o arquivamento das mídias, Curitiba mais uma vez se mostra diferente dos “outros”. Enquanto nos demais estados a previsão do arquivamento das imagens estão previstas para um ano, em Curitiba o prazo é de um mês. “Só para fazer o pedido de um documento para a administração já leva mais tempo do que isso, imagina se precisar de uma imagem para promover a defesa dos guardas? Não nos parece razoável.” Afirmam.
A Câmara Municipal por meio do requerimento de informações, Cód: 062.00549.2022, de iniciativa do Ver. Dalton Borba, requer que a administração apresente as justificativas que englobam o contrato, valores e da dispensa de licitação.
Enquanto isso, de outro lado, os guardas municipais que portarão as câmeras, são estão desde 2017 sem nenhum tipo de valorização da administração. “O prefeito não dá a mesma importância aos guardas municipais. É o famoso ouro de tolo! Diz que valoriza, mas na prática não dá a mínima.” Finalizam
FONTE: https://sigmuc.org.br/quanto-o-curitibano-pagara-pelas-body-cam-do-ici/