O departamento jurídico do SIGMUC – Sindicato dos Guardas Municipais de Curitiba, ingressou como interessado na Ação Civil Pública promovida pelo Ministério Público Federal e Estadual do Paraná, que tenta suspender a vacinação dos operadores de segurança pública contra a COVID-19.
Na ação, os advogados do escritório Schimidt & Costa, responsáveis pelo departamento jurídico do SIGMUC demonstram ao juízo, que os guardas municipais estão atuando na linha de frente no combate a pandemia no Município de Curitiba, e já contabilizam 689 guardas contaminados pela doença, ou seja, cerca de 43,55% do efetivo e infelizmente 6 vítimas fatais. Também foi relatado que outros Gms encontram-se internados ou entubados em estado gravíssimo.
Na ação fica demonstrado de forma clara que os guardas municipais estão mais expostos a contaminação por estarem atuando na fiscalização das medidas preventivas contra a COVID-19: dispersando aglomerações, festas clandestinas, fiscalizando o comércio, e o uso de máscaras de proteção, além das suas atividades típicas voltadas a segurança pública municipal.
“Defender a vacinação dos Guardas Municipais é prioridade para nós”, relataram os advogados.
“Os guardas municipais não fazem home office como muitas categorias que estão trabalhando de suas casas…estamos expostos na linha de frente, sem sequer receber equipamentos de proteção individual de forma adequada e suficiente. O MP deveria estar nos defendendo não nos atacando”, relataram os diretores do SIGMUC.
A Advocacia Geral da União – AGU , também se manifestou no feito justificando a vacinação dos operadores da segurança pública e pleiteando a extinção da ação.
SIGMUC JUNTOS SOMOS FORTES!
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