Durante sessão ordinária remota desta segunda-feira (22), a Câmara de Dourados recebeu o diretor de Operações da Guarda Municipal, Sergio Mandadori, que discorreu sobre as ações da corporação no combate à Covid-19 no município.
De acordo com Mandadori, foram realizados aproximadamente 1700 atendimentos relacionados ao Coronavírus em Dourados, desde aglomerações em residências a comércios irregulares e descumprimento do toque de recolher. “A guarda está empenhada nas questões de contenção da pandemia”, disse.
Além da fiscalização, a guarda também atua nas três barreiras sanitárias existentes no município, por onde passaram 50 mil pessoas em seis dias. “Quando vamos fazer a fiscalização, algumas pessoas não entendem que é um ato difícil, porém importante, porque o reflexo dele vai ser o de salvar vidas. Estamos pensando no bem maior, porém o resultado não aparecerá agora, mas sim daqui a 20, 30 dias”, comentou o diretor.
Mandadori ainda apontou que, somente no domingo, a guarda realizou 20 ações preventivas no sentido de orientação à população para que as aglomerações cessassem. “O trabalho da guarda é muito importante, porque é preventivo e tem o objetivo de salvar vidas”, finalizou.
“A Guarda tem prestado um relevante serviço para Dourados. Acredito que o município só tem ‘segurado as pontas’ na questão da segurança pública, devido ao trabalho da Guarda Municipal, principalmente durante a Covid-19, onde ela tem sido acionada e, de fato, tem realizado um trabalho muito organizado”, ressaltou o presidente da Casa de Leis, vereador Alan Guedes (Progressistas).
Ainda durante a sessão ordinária, ocupou a tribuna livre a diretora-presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate a Endemias (Sindracse), Silvia Regina Salgueiro, que falou sobre a reivindicação da Frente Parlamentar da categoria ACS (Agentes Comunitários de Saúde) e ACE (Agente de Combate a Endemias).
De acordo com a diretora-presidente, a Frente solicita a participação da categoria no Comitê de Gerenciamento de Crise de Dourados. Ela aponta que não entende o porquê de os agentes não participarem ativamente das reuniões, já que o comitê toma decisões em relações aos servidores de saúde. “Não é uma luta sindical ou uma tentativa de atrapalhar, só queremos contribuir com as estratégias e ações. Nós estamos na ‘ponta’, sabemos e temos como apontar a realidade dos fatos, do que é preciso e de que forma o trabalho terá mais eficácia”, explicou Silvia.