O Sindguardas/RN reuniu os guardas municipais de Natal em uma grande mobilização, nesta quarta-feira, 29, como parte da luta por valorização. Os GMs da capital realizaram hoje uma paralisação e, durante a manhã, estiveram concentrados no Hemonorte para uma doação de sangue coletiva e para Assembleia Geral.
A adesão em massa da categoria à paralisação é decorrente da insatisfação com o travamento das negociações com a Prefeitura de Natal.
Desde o início do ano, a direção do Sindguardas/RN vem em tratativas com o Executivo, reunindo-se com secretários e com o próprio prefeito Álvaro Dias, que assumiu compromisso de cumprir as pautas do Plano de Carreira, que são: reajuste salarial, progressão de carreira e mudança de níveis e classes. Além disso, foi apresentado a ele um projeto de promoção ex officio, que repara uma injustiça com guardas que não teriam a justa promoção, e o prefeito sinalizou positivamente para o atendimento dessa demanda.
No entanto, nas últimas semanas, as negociações travaram. Os GMs já tinham realizado paralisações de advertência e também fizeram uma parada de 48 horas na semana passada. Mesmo assim, as pautas não avançaram.
Diante desse cenário, a categoria, junto com o Sindguardas/RN, deliberou pela paralisação de três dias nesta semana. Como marco deste movimento, foi realizada a doação de sangue. Muitos GMs compareceram ao Hemonorte, inclusive, levando familiares, e contribuíram com o gesto solidário.
“Fizemos uma grande mobilização nesta quarta, ajudando ao banco de sangue do Estado e dando o recado da nossa luta por valorização. Parabenizamos todos os guardas que se uniram e fizeram um bonito ato, com repercussão em toda mídia. Agora, esperamos que a Prefeitura volte a discutir e encaminhar as demandas”, destaca o presidente do Sindguardas/RN, Alexsandro Sales.
Ainda nesta quarta-feira, a categoria deliberou por suspender a paralisação prevista para a quinta (30) e sexta (31), bem como decidiu que, na próxima quinta-feira, dia 6 de junho, volta a se reunir em Assembleia Geral, desta vez, com indicativo de greve. Na ocasião, será discutido e votado o início de um movimento grevista, haja vista que, até o momento, a Prefeitura não sinalizou positivamente para o destravamento das pauta