O PL 307/2019 que foi aprovado em primeira votação por essa casa legislativa não soluciona a ausência do poder público que tem o dever constitucional de propor segurança pública aos cidadãos.
É notório que o fato abjeto ocorrido na cidade de Blumenau-SC, onde a vida de crianças na tenra idade foram ceifadas violentamente por um criminoso, causam clamor por soluções imediaticas.
Infelizmente, atos como este de violência nas nossas escolas, vem tomando proporções inaceitáveis e causando comoção nacional, e o Estado brasileiro já deveria há muito tempo dar uma resposta efetiva e eficaz para frear e essa escalada de violência contra nossas crianças.
A solução passa por investimentos sérios e constantes nos aparelhos de segurança pública.
No caso da cidade de São Paulo, contamos com a maior GCM armada do país.
O nosso atual prefeito vem desde sua posse demonstrando preocupação e interesse na segurança de todos os cidadãos paulistanos ao investir pesado na GCM de São Paulo, com novos equipamentos e aumento do efetivo, o que temos que enaltecer a postura pública do chefe do executivo municipal.
Efetivo este composto de mulheres e homens que de forma honrosa e heróica há mais de 3 décadas, protegem nossas crianças.
Esse projeto de lei nº 307/2019, por mais nobre que seja a intenção da nobre autora, terceiriza, privatiza e desmerece o trabalho dos policiais da GCM de São Paulo.
Recursos que ora poderiam ser integralmente utilizados com novas contratações de polícias que irão prestar o trabalho de segurança pública por décadas, serão desperdiçados com contratos efêmeros e com trabalhadores sem o mesmo preparo e expertise que os policiais da GCM de Paulo possuem.
O trabalho do GCM transpassa os muros e portões das unidades escolares e atende um número impossível de contabilizar de pessoas alcançadas.
Por exemplo na mesma data da tragédia de Blumenau-SC, a GCM de São Paulo agiu e impediu que criminosos chegassem aos portões de duas escolas municipais. Uma na zona norte e outra na zona leste de São Paulo. Os indivíduos presos portavam máscara e faca. A ação da GCM interrompeu o intento criminoso e duas novas tragédias.
A categoria Guarda Civil Metropolitana, ator principal da segurança pública nas escolas da cidade de São Paulo, é contra o projeto da nobre vereadora Rute Costa.