A Polícia Civil encontrou o celular do guarda civil municipal (GCM) André Ferreira Santos, de 46 anos, que teve a casa invadida e foi sequestrado, na terça-feira (21), em São Vicente, no litoral de São Paulo. O aparelho estava com um adolescente de 16 anos, que ainda enviou um áudio dizendo que estava com a “peça do frango”, se referindo à arma roubada na casa da vítima, que segue desaparecida.
Policiais realizavam buscas pelo bairro Jóquei Clube, quando notaram o menor em atitude suspeita. Ele também tinha características semelhantes às apontadas por testemunhas a policiais militares que atenderam a ocorrência no dia em que o agente foi levado por pelo menos oito criminosos.
Assim que observou a presença dos policiais civis, o menor largou o celular e tentou fugir, mas acabou capturado. Tanto o adolescente quanto o aparelho foram levados à Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Praia Grande.
Na delegacia, os policiais confirmaram, através dos números do IMEI do aparelho, que a linha telefônica do celular era a mesma utilizada pelo GCM. Os agentes entraram em contato com a esposa do guarda, que, após analisar imagens do aparelho, confirmou ser do marido. Ela autorizou a investigação de conversas e mídias armazenadas no celular.
Conforme apurado pelo g1, o adolescente enviou um áudio por aplicativo de mensagem. Ele dizia estar com “a peça do frango”, se referindo à arma roubada na casa do agente, de onde também foi levado um colete à prova de balas.
Diante da situação, o menor confessou à polícia que havia comprado um carregador de pistola do GCM e que havia participado do ‘arrebatamento’ do guarda. O celular ficou apreendido pela polícia, e testemunhas reconheceram o adolescente como um dos autores do sequestro do guarda.
Devido às constatações e à conduta agressiva do menor de idade, a autoridade policial optou pela apreensão em flagrante do adolescente por ato infracional, não podendo ser liberado ao responsável legal. O caso segue investigado pela polícia.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que o caso de desaparecimento é investigado, sob sigilo, na DIG da Praia Grande. A equipe da unidade já identificou suspeitos e trabalha para localizar a vítima elucidar os fatos.