Um jovem de 20 anos foi morto depois de tentar roubar uma clínica em Laranjeiras, na Serra, no Espírito Santo, nesta quarta-feira (10). Ele foi baleado por um guarda municipal de Vila Velha que estava de folga e esperava atendimento no local.
De acordo com a Prefeitura de Vila Velha, o suspeito chegou ao local sozinho e anunciou o assalto. Ele portava um revólver calibre 32 em punho.
No momento do assalto, cerca de 20 pacientes esperavam atendimento na clínica, entre eles, o guarda municipal de Vila Velha, que mora na Serra.
“Ao visualizar a ação, o guarda conseguiu sair de perto das pessoas e aguardar o ladrão do lado de fora, em um corredor. Quando o assaltante saiu, o guarda deu voz de prisão a ele, que não acatou ao pedido e apontou a arma para o agente. Ele teve que efetuar o disparo para sua defesa e dos demais”, disse o subsecretário da Guarda Municipal de Vila Velha, Iuri de Souza Silva.
De acordo com o subsecretário, foram efetuados dois disparos. Um deles não atingiu ninguém. O outro acertou o assaltante na região das axilas. Ele não resistiu e morreu no local.
A arma usada na ocorrência pelo guarda foi apreendida e será submetida à perícia, um procedimento comum, de acordo com o subsecretário, porque aconteceu uma morte.
“A ocorrência foi entregue na Polícia Civil. Por ter um óbito, a arma é recolhida e depois retorna para a instituição. Tanto a polícia quanto a guarda municipal, por meio da corregedoria, vão apurar a veracidade dos fatos”, detalhou.
O agente, vítimas e testemunhas foram ouvidos na Delegacia de Laranjeiras.
De acordo com a Guarda Municipal de Vila Velha, o suspeito tem histórico de outros assaltos, um deles há um mês no mesmo local.
Na ocasião, ele conseguiu pegar R$ 2.196 em dinheiro da clínica, além de celulares e objetos de vários clientes que estavam no local.
Sobre a possibilidade de poder portar e usar a arma fora de serviço, o subsecretário explica que a legislação permite o porte e uso da arma, dentro de todo o estado do Espírito Santo, em serviço e para segurança pessoal e de terceiros, seja em serviço ou não.
“Além de ser instrumento de trabalho, é uma ferramenta de defesa do próprio agente e de terceiros, como no caso de hoje. Ele estava de folga, esperando um atendimento em um consultório cheio, e ocorreu o assalto”, considerou.
Fonte: https://g1.globo.com/es