O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira (19) sobre as ações da Prefeitura no combate ao coronavírus.
Ele disse que vai enviar um projeto de lei à Câmara Municipal pedindo a troca da escala de guardas municipais. A intenção do prefeito do Rio é intensificar a fiscalização para evitar a superlotação de ônibus e BRTs. A recomendação é que só haja passageiros sentados.
Crivella fez um apelo aos empresários e operadores do BRT. Ele disse que, caso a lotação persista, o funcionamento pode ser suspenso.
“Esperamos que isso nunca ocorra, seria um fracasso nosso como sociedade. Porém, se fracassarmos, o BRT pode ser suspenso”, ressaltou.
Atualmente, a escala de serviço dos guardas municipais é de 12h por 60h. Com a mudança passaria de 12h por 36h.
“Fazemos esse apelo para que, nesse caso de crise, possamos adotar a escala de 12-36, que é a escala dos PMs. É suportável em momentos de crise”, destacou o prefeito.
Cirvella afirmou também que o Exército Brasileiro se disse capaz de montar o hospital de campanha do Riocentro em apenas 24h. O local seria destinado a pessoas que não têm o coronavírus para que as outras unidades possam receber pacientes com a nova doença.
Até esta quinta-feira (19), duas pessoas tinham morrido por causa da doença no estado. Ao todo, o Rio de Janeiro registrou 65 casos da doença, distribuídos nas seguintes cidades: Rio de Janeiro (55), Niterói (7), Barra Mansa (1), Miguel Pereira (1) e Guapimirim (1). São investigados outros 1.254 casos suspeitos.
Ainda de acordo com o prefeito, as boates da cidade permanecem com funcionamento normal, o que não é recomendado para evitar a contaminação pelo vírus.
“Estamos recomendando o fechamento de boates. Os bares e restaurantes aceitaram as recomendações e estão trabalhando com meia lotação. Infelizmente, foi verificado pelos fiscais da prefeitura que as boates estão lotadas”.
Os cidadãos poderão denunciar eventos por meio do telefone da Prefeitura 1746.
Fonte: g1.globo.com